quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ARMADURA DE DEUS (PARTE 1)

ARMADURA DE DEUS (PARTE 1)

     Vivemos tempos de batalhas espirituais, e essa guerra não é contra os homens, mas sim “contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo das trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 4,12).

“Portando. tomais toda a armadura de Deus...” Efésios 6,13-20

     Cinto da Verdade
     O cinto de um guerreiro é uma das peças mais importantes de sua armadura, já que ele sustenta todo o resto. O cinto nos dá a sensação de firmeza e segurança, assim como a verdade que sai dos nosso lábios.

     Quando usamos a mentira como nossa arma ficamos inseguros, pois sabemos que a qualquer momento poderemos ser desmascarados, e assim, o escândalo será inevitável (Mateus 18,7). A mentira revela a essência do diabo, que é mentiroso desde o princípio (João 8,44), já a verdade revela Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14,6; 1° João 5,20).

      Aquele que se julga cristão, deve também ser sempre verdadeiro, pois Deus busca pessoas assim: que desejam conhecer a verdade e que queiram andar na verdade (3° João 3-4). Andar na verdade, além de conhecer e praticar os preceitos do SENHOR, é também ser sincero diante de qualquer situação (Salmos 32,5). Reconhecer diante de Deus suas fraquezas, seus pecados, suas angústias, com um coração humilde e verdadeiro. Só assim encontraremos socorro no SENHOR (2° Coríntios 2,17).

     Precisamos apertar nosso cinto da verdade, e nunca deixa-lo frouxo. E fazemos isso quando rejeitamos todo engano e mentira desse mundo, e aprendemos a pensar naquele que é Verdadeiro, a saber, Jesus Cristo (Filipenses 4,8).   
     Couraça da Justiça
     A couraça também é uma peça importante na armadura, pois é ela que protege o peito, o abdômen e as costas do guerreiro em batalha. Entre muitos orgãos vitais, a couraça impede que os ataques atinjam o coração.

     Em primeiro lugar, a justiça simbolizada pela couraça não é a justiça dos homens (Isaías 64,6) e de nenhuma religião (Mateus 5,20). A couraça revela a justiça divina sendo proclamada  nesse mundo.

      A justiça que as pessoa julgam ter não é imparcial, é aparente, é oportunista. É uma justiça falha, segundo a condição financeira, social ou racial das pessoas (1° Timóteo 5,21; Tiago 3,17). Mas Cristo nos ensina a não julgar pela aparência, mas sim pelo reto juízo (João 7,24), e é isso que revela a couraça que precisamos trajar.

      Quando rejeitamos a couraça da Justiça, nosso coração se torna alvo fácil para o sentimentalismo, que influência no julgamento e nas decisões que precisamos tomar, seja qual área for. Deus é justo e nos ensina decidir e a julgar com justiça (1° João 3,7).
   
      Calçado da Paz
      O calçado de um guerreiro não é um calçado comum, mas sim, preparado para suportar qualquer que seja ambiente. Calçar esse calçado é ser revestido de paz para suportar toda e qualquer situação vivenciada.

      Jesus nos fala que a paz que provêm de Deus não a mesma que o mundo oferece (João 14,27). A paz do mundo se apoia em situações visíveis, terrenas e materiais. Mas a paz que vem de Deus se apoia na fé e na confiança no SENHOR acima de qualquer dificuldade vivida (Filipenses 4,11-13).

       Um guerreiro não escolhe o campo de batalha que quer e nem os inimigos para batalhar, mas caminha em direção a batalha ainda que não saiba o que o espera. Um cristão que veste o calçado da paz enfrenta os desafios sem medo, passa pelo vale da sombra da morte, sabendo que Deus é o grande supridor de suas necessidades (Salmos 23,1-4), deita em paz em sua cama e logo pega no sono, pois Deus o faz repousar seguro (Salmos 4,8).

       Conhecendo essa maravilhosa paz que vem de Deus, passamos o proclamar a verdadeira paz ao mundo, pois “quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam as boas novas” (Romanos 10,11-15).

    Na próxima edição continuaremos a falar dessa indispensável armadura.

    Que Deus vos abençoe...