terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CRÔNICA: Natal: culto cristão, pagão ou ao lucro?

O que seria do mundo se não fosse o natal, não é mesmo? Você deve estar pensando que estou falando das festas, da “paz” que é divulgada ou das reuniões de família. Negativo!

O Natal, data que o mundo comemora de forma “equivocada” o nascimento de Jesus Cristo, tem 17 séculos e foi instituído oficialmente pelo Papa Libério, em 354 d.C, em substituição às festas pagãs que honravam ao deus sol.

Essa festa resistiu ao tempo, e chegou a nossa era como uma nova modalidade e culto: o culto ao lucro, mas que não perdeu a influência pagã.

Estamos no mês do consumismo, onde movimentamos o mercado financeiro do planeta com as “compras de natal” levando os lojistas a um lucro de 20 a 30% a mais que dias normais. Está aberta a temporada do culto ao comércio, cujo deus se chama Mamon (riquezas), a motivação é o possuir cada vez mais, e as conseqüências são dívidas para 2011.

O cristianismo tem como personagem principal Jesus Cristo. E o natal? Quem é o personagem principal? Quem não pode faltar? Certamente é o consumo. Esse sim, se deixasse de existir, não teria motivo para existir o natal, pois essa festa é a festa do lucro.

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