quinta-feira, 3 de março de 2011

ARMADURA DE DEUS (FINAL)

ARMADURA DE DEUS (FINAL)

     Dando continuidade ao estudo sobre a armadura de Deus, vamos falar sobre as últimas três peças, que como as outras são indispensáveis para a vida do cristão.

     Baseada nas palavras do apóstolo Paulo (Efésios 6,17-20), estamos conhecendo um pouco o caminho para vencer as batalhas do dia-a-dia: vestir pela fé essa especial armadura.

     Escudo da fé
     O escudo era o principal objeto de proteção. Com ele, o guerreiro se defendia dos ataques frontais do inimigo, seja com flechas ou espadas.  

     A fé é para o crente como um escudo, capaz de protege-lo dos ataques dos inimigos. Vivemos em um campo de batalha chamado “terra”, onde todos os dias temos lutas e somos bombardeados por todos os tipos de ataques.

     Esses ataques geralmente são palavras “inflamadas” que tem o objetivo de enfraquecer e desanimar seu alvo de perseverar naquilo que diante de Deus propôs fazer (2° Timóteo 2,16-17).

     Apesar dessas “setas” saírem dos lábios de homens ou mulheres, não são eles nossos inimigos. O apóstolo João fala que nosso inimigo é o mundo, não no sentido de pessoas, mas sim, no sentido de sistema corrupto (1° João 5,4). Vencer o mundo é resistir os “manjares” do pecado que ele oferece (1° João 2,16). Já o apóstolo Paulo revela que nossa luta não são contra os homens, mas contra os seres espirituais da maldade (Efésios 6,12), ou seja, os demônios.

    Seja qual for a batalha, o guerreiro precisa de seu escudo, e estar sem ele é estar vulnerável aos ataques dos inimigos.

    A fé é nosso escudo. Essa fé nos permite acreditar no que não vemos e aguardar com esperança o tempo de Deus para todos os propósitos (Hebreus 11,1-2).

    Enquanto o mundo se desespera com os problemas e é influenciado pelas palavras boas ou ruins das pessoas, aquele que empunha o escudo da fé acredita sempre no poder divino (Salmos 91)  e não abre mão dos propósitos de Deus, mas se mantém firme sobre a rocha (Mateus 7,21-22)  e não é levado pelos ventos de doutrina (Efésios 4,14).

   “Faço grande obra, e não poderei descer...”(Neem. 6,3) 

     Capacete da salvação
     O capacete de um guerreiro foi projetado, claro, para defender sua cabeça dos ataques dos inimigos.

     O objetivo do capacete da salvação é proteger o homem dos ataques racionais. Não se entende os mistérios de Deus pela ciência ou inteligência humana, mas sim, pela fé e comunhão com Ele através da leitura bíblica e da oração (Romanos 12,2).

    “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”. (2° Coríntios 10,4-5)

     Nesse mundo cada vez mais racional, a salvação eterna tem sido como algo folclórico, como se as pessoas acreditassem nela por obrigação e não por fé. O apóstolo Paulo, que se “vestia de céu”, além de crer na eternidade, a desejava e a esperava com todas as suas forças, considerando o céu como sua verdadeira pátria (Filipenses 1,21; Filipenses 3,20 ;2° Coríntios 5,2).

     Assim é aquele que veste o capacete da salvação, pois se protege dos ataques racionais e vive a fé em Jesus e a esperança da eternidade com Ele (Filipenses 4,8).

     Espada do Espírito
     A espada de um guerreiro era forjada para ele. Era uma arma de combate, única e perfeitamente adaptada às suas condições.

     A palavra de Deus, simbolizada na espada nos revela seu poder. A bíblia interpretada pelo Espírito Santo nos traz ensinos para vencer qualquer batalha nessa terra, seja ela, sentimental, física ou espiritual (Hebreus 4,12; 2° Timóteo 3,16).

     O que torna a Palavra de Deus poderosa é o Espírito Santo que a testifica e traz a interpretação necessária (2° Pedro 1,20-21).

     Amigo leitor, “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (2° Timóteo 2,15).        

    Que Deus vos abençoe...

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